Fatores de Risco e Causas Comuns
Algumas raças predispostas à torção esplênica – geralmente cães de grande porte e tórax profundo, como Pastor Alemão e Dogue Alemão – apresentam risco aumentado de desenvolver torção esplênica em cães. Entre as causas de torção esplênica, podemos destacar:
- Maior mobilidade ou aumento do baço em cães
- Trauma abdominal
- Doenças pré-existentes
- Predisposição genética a ligamentos frouxos
- Cirurgias abdominais recentes
Como Identificar os Sinais de Alerta
Sintomas Agudos
Nos casos de torção esplênica aguda em cachorro, os sinais aparecem de forma intensa e súbita, incluindo:
- Colapso ou fraqueza intensa
- Sinais de dor abdominal em cachorro muito marcados
- Respiração acelerada
- Gengivas pálidas
- Abdômen distendido
- Sintomas de choque em cães
Sintomas Crônicos
Em algumas situações, os sintomas se desenvolvem de modo gradativo, caracterizando torção esplênica crônica. Os sinais mais comuns são:
- Vômito intermitente
- Redução do apetite
- Letargia
- Perda de peso
- Urina escurecida
- Aumento da sede
Diagnóstico e Atendimento Imediato
O diagnóstico da torção esplênica é feito geralmente por veterinário, combinando exame físico detalhado, exames laboratoriais e exames de imagem. A importância do ultrassom veterinário, especialmente com avaliação Doppler, é fundamental para confirmar o quadro, pois permite identificar o característico “sinal de redemoinho” nos vasos torcidos. Assim, exames para detectar torção esplênica garantem maior precisão no tratamento precoce.
Opções de Tratamento e Cirurgia
O principal tratamento para torção esplênica consiste em cirurgia de emergência para remover o baço afetado (esplenectomia). Antes do procedimento, o paciente costuma receber:
- Terapia intravenosa com fluidos
- Controle da dor
- Estabilização dos sinais vitais
- Tratamento de choque, se necessário
Recuperação e Cuidados Pós-Cirúrgicos
A recuperação após esplenectomia costuma ser bastante favorável, com taxas de sobrevivência de cerca de 79% quando o tratamento é rápido. O tempo de recuperação da torção esplênica geralmente envolve:
- Restrição de atividades por duas a três semanas
- Monitoramento regular do local da incisão
- Uso dos medicamentos para dor conforme prescrito
- Retornos veterinários de acompanhamento
- Retorno gradual às atividades normais
Entre os cuidados pós-cirurgia da esplenectomia, atenção à evolução clínica do animal é fundamental para evitar complicações da torção esplênica e garantir bom prognóstico da torção esplênica.
Perguntas Frequentes
- O que é torção esplênica em cães?
É quando o baço do cão gira em torno de seus vasos sanguíneos, bloqueando o fluxo e podendo causar complicações graves. - Quais são os principais sintomas de torção esplênica?
Dor abdominal aguda, abdômen inchado, letargia, vômito, mucosas pálidas e dificuldade respiratória são comuns. - Quais raças possuem mais risco de torção esplênica?
Cães de grande porte e peito profundo, como Pastor Alemão e Dogue Alemão, são mais predispostos. - Como é feito o diagnóstico da torção esplênica?
O diagnóstico inclui exame físico, ultrassonografia com Doppler colorido e exames laboratoriais. - Qual é o tratamento indicado para torção esplênica?
Normalmente se faz esplenectomia, retirando todo o baço por cirurgia de emergência. - Como é a recuperação após esplenectomia em cães?
Recomenda-se repouso por 2-3 semanas, uso de medicamentos e acompanhamento veterinário. - Quais complicações podem acontecer se não tratar rapidamente?
Pode ocorrer necrose do baço, infecções graves, choque e risco de morte do animal. - É possível prevenir a torção esplênica em cães?
A prevenção total não é garantida, mas evitar exercícios após comer e monitorar sintomas é recomendado. - Qual a diferença entre torção esplênica e síndrome de dilatação gástrica?
A torção esplênica afeta só o baço, enquanto a dilatação gástrica envolve o estômago e pode estar associada. - Quando devo procurar o veterinário diante dos sintomas?
Ao notar dor abdominal forte, abdômen aumentado ou mudanças no comportamento, procure imediatamente o veterinário.
