Quando o seu pet desenvolve inflamação nas vértebras devido à discoespondilite, isso pode ser uma condição preocupante e dolorosa, que exige atenção imediata. Essa grave infecção na coluna atinge os discos intervertebrais e as vértebras adjacentes, podendo levar a complicações severas se não for tratada adequadamente.
Embora a discoespondilite seja mais comum em cães, gatos também podem apresentar inflamação nas vértebras por essa doença. Entender as causas de discoespondilite em pets, os sintomas e as opções de tratamento é essencial para garantir o melhor desfecho para o seu animal de estimação.
Entendendo a natureza da inflamação nas vértebras
A inflamação nas vértebras ocorre quando bactérias ou, mais raramente, fungos, invadem as estruturas da coluna por meio da corrente sanguínea. A infecção, muitas vezes uma infecção bacteriana na coluna de cães, geralmente começa em outra parte do corpo, como trato urinário ou pele, antes de se espalhar para a coluna vertebral. O resultado é uma inflamação que causa dores intensas, podendo evoluir para quadros neurológicos graves caso não seja abordada rapidamente.
A discoespondilite em gatos tende a afetar principalmente as regiões toracolombar, lombossacra e coccígea. Já em cães, pode ocorrer em outros segmentos da coluna também. As bactérias responsáveis com mais frequência são espécies de Staphylococcus e E. coli.
Reconhecendo os sinais da inflamação na coluna
A detecção precoce dos sintomas de coluna inflamada em cães e gatos é parte fundamental para um tratamento bem-sucedido. Fique atento aos seguintes sinais:
- Sinais evidentes de dor na coluna
- Relutância em se movimentar, pular ou brincar
- Marcha rígida ou claudicação
- Perda de apetite e diminuição de energia
- Febre em alguns casos
- Sinais neurológicos da discoespondilite em quadros avançados
Nos gatos, em especial, os sintomas podem ser sutis e evoluir gradualmente por semanas, tornando fundamental a observação atenta de qualquer alteração no comportamento ou nos movimentos do animal.
Diagnóstico e opções de tratamento
Veterinários realizam exames para diagnosticar discoespondilite combinando exame clínico, exames de imagem e laboratoriais. O raio-x para discoespondilite normalmente mostra alterações características nas vértebras afetadas, mas em muitos casos pode ser necessário realizar exames mais avançados, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para uma avaliação detalhada.
O tratamento para discoespondilite geralmente envolve:
- Antibióticos para discoespondilite em uso prolongado (mínimo de 6 a 8 semanas, frequentemente mais)
- Medicação para controle da dor
- Repouso absoluto e restrição de atividade
- Acompanhamento regular com exames de imagem
- Reabilitação após discoespondilite em alguns casos
Recuperação e prognóstico a longo prazo
Com o tratamento adequado, a recuperação de discoespondilite geralmente é boa para a maioria dos pets. No entanto, este processo exige paciência e dedicação. O tratamento costuma durar vários meses — quanto tempo dura o tratamento pode variar de acordo com a resposta do animal — e é fundamental não interromper a medicação precocemente, mesmo que o animal aparente estar melhor.
O prognóstico discoespondilite animal é mais favorável quando o início do tratamento ocorre precocemente. Entretanto, podem ocorrer recorrências, especialmente se a terapia inicial não for suficiente ou se existirem doenças de base não controladas. O risco de paralisia em discoespondilite existe se houver sinais neurológicos graves e compressão medular, reforçando a importância do diagnóstico e dos cuidados com coluna de cachorros e gatos.
Perguntas Frequentes
O que é discoespondilite em cães e gatos?
Discoespondilite é uma infecção dos discos intervertebrais e vértebras adjacentes, causada geralmente por bactérias ou fungos, levando a inflamação e dores intensas na coluna do animal.
Quais são os sintomas mais comuns de discoespondilite em pets?
Os sintomas incluem dor na coluna, rigidez, relutância em se mover, falta de apetite, febre, apatia e, em casos graves, sinais neurológicos como paresia ou paralisia.
Como a discoespondilite se desenvolve nos animais?
A infecção, normalmente bacteriana, chega à coluna pela corrente sanguínea a partir de outras infecções, como urinárias ou de pele.
Quais raças ou condições aumentam o risco de discoespondilite?
Cães de raças grandes, idosos, imunossuprimidos ou com infecções crônicas têm maior risco de desenvolver discoespondilite.
Quais exames são usados para diagnosticar discoespondilite?
O diagnóstico envolve exames físicos, radiografias, tomografia, ressonância magnética e análises laboratoriais como hemograma, hemocultura e urocultura.
Qual o tratamento recomendado para discoespondilite em pets?
O tratamento baseia-se em antibiótico de longo prazo (6 a 12 semanas), controle da dor, repouso absoluto e monitoramento regular por exames de imagem.
Discoespondilite pode causar sequelas neurológicas permanentes?
Se não tratada rapidamente, pode levar à compressão medular, causando déficits neurológicos como fraqueza, ataxia ou até paralisia.
Quanto tempo leva para o animal se recuperar da discoespondilite?
A recuperação geralmente leva de dois a seis meses, dependendo da gravidade e do tempo de resposta ao tratamento.
Discoespondilite pode reaparecer após a cura?
Sim, recaídas podem ocorrer se o tratamento for interrompido precocemente ou se a infecção inicial não for completamente eliminada.
Como prevenir infecções na coluna de cães e gatos?
Manter a saúde geral do animal, tratar infecções de pele ou urinárias prontamente e realizar check-ups regulares ajudam a prevenir a discoespondilite.






